quinta-feira, 28 de abril de 2011

Davidbowianas

Há algumas semanas, saindo do mercado (na entrada tem uma espécie de saguão com um café, uma locadora, uma farmácia, uma lojinha de cosméticos, outra de informática e uma livraria) parei na vitrine da livraria atraído pela capa de uma biografia do David Bowie. "Uau!", pensei. E sem pensar a segunda vez entrei e comprei o livro.
Desde então, mergulhei no universo Bowie. Sigo a leitura ouvindo os álbuns, vendo vídeos, os filmes, entrevistas, apresentações e pintando uma tela inspirada em uma de suas canções. É uma redescoberta deste que é meu maior ídolo da música pop. Se até então eu o considerava um grande astro, hoje já me parece bem maior. Ao mesmo tempo, porém, aprendi várias de suas fragilidades, inúmeras coisas e situações que o tornam bem mais humano do que eu o imaginava.
Bem sei que muita gente argumentaria que ele é humano, mas com um talento fora do comum, uma habilidade especial só dele e de poucos. Aparentemente isto parece inegável.
Recentemente começou uma série no History Channel chamada, "Os super humanos de Stan Lee" que apresenta pessoas capazes de proezas fora do comum. Há alguns tipos realmente impressionantes e, embora haja habilidades muito diferentes entre si, uma coisa em comum une todos estes indivíduos com habilidades especiais, eles se pensaram e acreditaram capazes de superar limites, ou melhor, de vencer crenças autolimitantes.
Ainda não terminei o livro e a redescoberta do David, mas agora considero seu maior talento a capacidade de ver longe e, sobretudo, acreditar no que estava vendo.
Perceber isso é libertador.